Igreja Nova Apostólica-Distrito de Benguela
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CARTA A IGREJA DE ÉFESO

 

OLHOS PENETRANTES SOBRE AS IGREJAS

CARTA À IGREJA DE ÉFESO

Nos dias antigos, Éfeso tornou-se uma cidade magnífica e de grande projecção. Era centro comercial de uma vasta região, que além de rica primava pela sua beleza. Tournou-se sede do Governo, das artes, da erudição, riquezas e religião.

Dentro do sistema pagão que predominava, sobressaía a superstição que se ligava ao culto da deusa Diana, adorada por toda a Ásia, sendo Éfeso a sede desse culto e o templo dedicado à deusa considerado uma das "sete maravilhas do mundo". Era feito de mármore polido, sustentado por cento e vinte e sete colunas de mármore persa, cada uma delas com pouco mais de vinte metros de altura. A imagem da deusa, um quase informe pedaço de pedra que os Éfesios afirmavam haver descido de Júpeter, ocupava o lugar central do templo, enquanto da boca de milhares de seus adoradores podia ouvir-se o grito fanático: "Grande é a Diana dos Efésios" (Actos 19,34). Foi naquela cidade e aquando da terceira viagem missionária de Paulo, que se leventou uma florescente igreja cristã, que depois veio a multiplicar-se com alguns milhares de membros, com os seus muitos anciãos ou presbíteros (Act. 20,17...). A esta igreja dirige o Senhor a sua primeira Carta:

1.1 - "Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz Aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:

2. Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são, e tu os achaste mentirosos.

3. E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.

4. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.

5. Lembra-te pois donde caíste, e arrepende-te e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

6. Tens, Porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaitas, as quais eu também aborreço.

7. Quem tem ouvido ouça o que Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe.ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus."

Depreende-se da leitura da Carta que Jesus elogia a Igreja por cuidar dos padrões doutrinários que erradiavam do seu altar. oh, como o senhor apreciava o seu trabalho sincero e perseverante, o seu zelo pela pureza moral e doutrinária, pela sua declarada paciência para suportar as provas que enfrentavam enquando realiva seu trabalho! Os que davam uma profissão falsa com o objectivo de serem admitidos como seus membros, fossem mestres ou leigos, eram provados e muitos foram achados mentirosos. A igreja insistia na necessidade de uma confissão de fé sem qualquer reserva mental por parte de seus membros e obreiros. Com isto revelava o cuidado que lhe merecera o solene aviso de Paulo:"olhai por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constitui bispos, para apascentardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Porque eu sei isto, que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós Lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho; e que dentre vós mesmos se leventarão homens que falarão coisas perversas, para atrairem os discípulos após si"(Act. 20,28-30).
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Na cidadela desportiva.

Nem todas as coisas, porém, eram perfeitas na igreja do Éfeso. Tal como ainda hoje, é impossível encontrar-se a perfeiçºao absoluta em qualquer igreja. Mas a falta da igreja de Éfeso era das piores que se pode avaliar. E o senhor diz:"Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua primeira caridade". No grego esta expressão é bastante mais severa, pois significa: "Tenho, porém, contra ti algo muito sério..."

Sim é muito sério a perda do nosso primeiro amor a Cristo! "Aumentando cada vez mais o número mrmbros, r devido à responsabilidade crescente, tornou-se necessária uma melhor organização na igreja. A organização traz um granda perigo principalmente para sociedades cristãs que exigem uma realdade especial por parte de seus membros. O trabalho que os adeptos de uma organização assim realizam pode continuar, ainda mesmo em todos os aspectos externos, mas o incentivo poderá ser a lealdade a essa organização, poderá ser o desejo de vê-la crescer e prosperar".

E o que é o primeiro amor? É o amor que se sente por Cristo quando o seu amor para connosco se torna real e é manifesto em nossas vidas; é o amor que nos constrange logo que o Senhor entra em nossos corações e nos transporta das trevas para a sua maravilhosa luz, da morte para a vida, do poder do Diabo para doce reconciliação e comunhão com Deus. Quando a alma experimenta esta maravilha, então estamos dispostos a dar tudo para nós. Este primeiro amor é semelhante a uma planta muito preciosa e sensível, que carece de ser bem cuidada; porque se nos descuidamos, o vento seco do maligno dissipará nosso ferver, esfriará nosso zelo e entusiasmo, extinguirá nossa exuberância e apagará a chama do amor a Cristo em nossos corações, enchendo-os com o amor às coisas deste mundo.

E a igreja de Éfeso era escrupulosa na moral, fundamentalista na doutrina, mas havia permitido que se esfriasse o seu primeiro amor. E quando uma igreja começa descer por este declive, bem depressa abandonará a moral e a doutrina; e, perante um tal perigo, o Senhor adverte:"Lembra-te pois donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependres".

A exortação para que voltasse à pratica das primeiras obras, prova a nossa anterior afirmação; pois quando uma igreja começa a esfriar no primeiro amor, bem depressa abandonará a doutrina e a moral. Prova outrossim que a coisa preciosa na apreciação do Senhor é o amor ardente de nossos corações por Ele e pelos que d´Ele são gerados (I Jo. 5,1).Nada o poderá satisafzer se acaso nos faltar esse amor. Não existe, para este primeiro amor, o "amor dos desposórios" (Jer.2,2) qualquer substituto.
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Éfeso

Mados irmãos

 

 

Mas nem tudo está perdido.Para um pastor, para uma igreja assim como para qualquer crente o caminho de volta à fonte do primeiro amor é o caminho de arrependimento. Assim , dizemos que o princípio de um verdadeiro e espiritual reavivamento, é a volta de uma igreja, de um indivíduo ao primeiro amor. Sem este divino amor derramado em nossos corações pelo Espírito santo que nos é dado, nada somos aos olhos do senhor. Embora uma igreja ou um indivíduo seja possuidor dos melhores que dons espirituais e até da fé capaz de transportar omntanhas, se não possui este amor de Deus, apenas é metal que soa e sino que badala.Nós sabemos que os sinos são usados nas algumas igreja maiormente para chamar os féis ao culto. E o serviço divino com todo o seu ornanmento e ritual, por muito bem organizado e enfeitado que seja, nada valerá se ele não reflectir a essência do amor de Deus em nossos corações para nos amarmos uns aos outros como Ele nos ama.

Castiçal está a apagar-se e, não utilizarmos os espevitadores do arrependimento e da umilhação, "brevemente a ti virei, e turarei o seu castiçal, se não te arrependeres.(Apoc. 2,5).

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